Tuesday, July 08, 2008

DISFUNÇÃO ERÉTIL

Introdução
Por décadas, os médicos e cientistas têm procurado o "Santo Graal" para o controle da disfunção erétil. Muitas terapias diferentes vêm sendo usadas atualmente para ajudar homens com esse problema. Mas algumas dessas terapias, embora eficazes, são um tanto quanto invasivas, mecânicas e interferem na espontaneidade, o que as torna inaceitáveis para muitos homens. Na verdade, alguns estudos sobre homens que receberam vários tratamentos relatam uma taxa de desistência de mais de 50%. Nos últimos dez anos, pesquisas têm sido feitas sobre uma variedade de medicamentos, remédios fitoterápicos e vitaminas que buscam um tratamento melhor para a disfunção erétil. Se você é um dos muitos homens que lutam contra ela, pode estar se perguntando como, exatamente, esses medicamentos funcionam, se são seguros e quais as precauções necessárias. Neste artigo, vamos responder todas as suas perguntas sobre os medicamentos para a disfunção erétil, inclusive:

 Viagra, Levitra e Cialis

Nesta seção, vamos apresentá-lo aos três principais medicamentos para o tratamento da disfunção erétil: Viagra, Levitra e Cialis. Vamos explicar exatamente como essas pílulas funcionam e quais são os seus compostos químicos. Basicamente, as três pílulas funcionam de maneira semelhante. Elas bloqueiam a produção de uma enzima que quebra o composto o principal responsável por uma ereção, e, finalmente vamos dar uma olhada em alguns estudos feitos sobre a eficácia dos medicamentos para a disfunção erétil atualmente no mercado.

 Cuidados com os medicamentos para disfunção erétil

Assim como acontece com qualquer droga, pode haver complicações quando tomamos medicamentos para disfunção erétil. Primeiro, vamos falar sobre os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos, como dores de cabeça e tontura. Depois, falaremos sobre as pessoas que não se beneficiam com esses medicamentos e das que têm muitos efeitos colaterais. Em seguida, vamos explorar o problema do mercado negro associado a esses medicamentos. Finalmente, vamos descrever os perigos de distribuir seus medicamentos para pessoas sem receita médica.

 O uso correto dos medicamentos para a disfunção erétil

Sempre que começar um tratamento com um novo medicamento, é extremamente importante falar com o seu médico sobre todos os efeitos colaterais e possíveis complicações. Nesta seção, vamos dar uma olhada nas decisões que seu médico pode tomar quanto à dosagem e modo de ingerir a pílula. Também vamos ver alguns dos problemas médicos mais sérios associados à disfunção erétil sobre os quais você e seu médico terão de refletir. Por último, exploraremos a difícil questão das coberturas dos planos de saúde para os tratamentos de disfunção erétil.

 Medicamentos experimentais para a disfunção erétil

Medicamentos mais novos e possivelmente mais eficazes estão em constante desenvolvimento. Nesta seção, vamos ver o que o futuro reserva aos medicamentos para disfunção erétil. Em particular, vamos nos concentrar na apomorfina, que afeta áreas do cérebro que podem ajudar a manter uma ereção.

 Ajustando-se aos medicamentos para a disfunção erétil

Curar a disfunção erétil não é tão simples quanto tomar uma pílula e esperar que ela faça efeito. Há muitos outros ajustes que você talvez tenha de fazer antes e depois de escolher seu medicamento. Primeiramente, é importante começar o tratamento para a disfunção erétil com expectativas realistas sobre o que a pílula pode ou não fazer. Também vamos falar sobre o fato de que algumas mulheres podem não estar prontas para uma vida sexual renovada depois de um longo período de interrupção. No final, vamos dar algumas dicas para revitalizar a sua vida sexual.

Viagra, Levitra e Cialis

A FDA (Administração de Alimentos e Drogas em português) aprovou vários medicamentos para tratar a disfunção erétil. Vamos começar com a primeira pílula a receber a aprovação: o Viagra.

Viagra

O Viagra (cujo nome genérico é sildenafil) é um medicamento que bloqueia a ação da enzima fosfodiesterase do tipo 5 (PDE). Esta enzima localiza-se nas plaquetas e tecido erétil do pênis. Para compreender a importância de bloquear a PDE5, é necessário entender seu papel no complexo processo químico que gera uma ereção.
Quando uma ereção se forma, a liberação de óxido nítrico pelas terminações nervosas no pênis promove um suave relaxamento muscular. O óxido nítrico consegue isso ao estimular uma enzima chamada guanilato ciclase. Esta enzima, por sua vez, promove o acúmulo de guanosina monofosfato cíclica (cGMP), um composto que causa a redução na quantidade de cálcio dentro de uma célula muscular. Isto, por sua vez, relaxa essa célula muscular e promove a ereção do pênis. Quanto mais cGMP dentro da célula, melhor será a ereção.

No entanto, o cGMP é quebrado pela enzima PDE5, que existe em grandes quantidades no pênis. É por isso que a habilidade do Viagra de bloquear a ação do PDE5 é tão essencial. A droga possibilita o acúmulo de cGMP, que permite que uma ereção ocorra e se mantenha. Como o Viagra não relaxa o tecido erétil diretamente, na ausência de óxido nítrico e cGMP ele não tem nenhum efeito sobre a ereção. É por esta razão que a excitação deve ocorrer antes do Viagra funcionar. E é por isso que o Viagra melhora, mas não inicia, relações sexuais.

Também existem enzimas PDE em outras áreas do corpo. A PDE3, por exemplo, está presente no músculo cardíaco, e a PDE6 na retina. No entanto, pelo fato de o Viagtra ser 4 mil vezes mais seletivo para a PDE5 do que para a PDE3, ele não tem efeitos significativos sobre o coração, o que é muito importante. O Viagra causa algumas reações cruzadas com a PDE6 da retina, e essa é a razão pela qual um número muito pequeno de homens relatou sentir distúrbios visuais, como visão embaçada e manchas verde-azuladas, ao tomar o Viagra.

Novos medicamentos de uso oral

Desde o lançamento do Viagra, em 1998 duas outras drogas para o tratamento da disfunção erétil receberam a aprovação da FDA. Estas drogas, o Levitra (vardenafil) e o Cialis (tadalafil), oferecem aos homens mais opções de tratamentos via oral.

O vardenafil e o tadalafil estão na mesma classe de medicamentos que o sildenafil (Viagra): são inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5). O vardenafil é, em termos farmacológicos, quase idêntico ao Viagra, enquanto o tadalafil possui uma estrutura química exclusiva. Os pesquisadores estão esperançosos de que homens com disfunção erétil que não responderem ao tratamento com Viagra possam se beneficiar dessas outras novas drogas.

Até o momento, ainda não existem estudos comparando as três. Mas em testes separados, o tadalafil permitiu que homens com problema de disfunção tivessem relações sexuais até 36 horas após ter tomado a pílula e, em algumas vezes, por períodos ainda mais longos. Isto diferencia o tadalafil tanto do vardenafil como do sildenafil, pois ambos têm eficiência de aproximadamente 5 horas. Urologistas que cuidam da disfunção erétil dizem que a natureza mais duradoura do tadalafil dará a casais uma vantagem ao permitir que a relação seja mais espontânea.

Os três medicamentos entram em ação após um período de 30 a 60 minutos, apesar de ainda haver alegações não comprovadas de que as duas novas drogas entram em ação mais rapidamente.

Esles também possuem efeitos colaterais semelhantes, incluindo dor de cabeça leve a moderada, rubor da face, azia e nariz congestionado. Em testes clínicos, o vardenafil e o tadalafil causaram menos distúrbios visuais do que o Viagra. Embora o tadalafil tenha um benefício mais duradouro, seus efeitos não duraram mais do que os efeitos das outras duas drogas nos testes clínicos. Como o sildenafil, o vardenafil e o tadalafil são contra-indicados se o paciente estiver tomando qualquer tipo de medicamento à base de nitrato, de curta ou longa ação. Nenhum destes medicamentos apresentou casos de ataque cardíaco ou outros problemas do coração em homens que os usaram.

Estudos

O Viagra foi o primeiro bloqueador de PDE5 a ser pesquisado em testes clínicos e receber a aprovação da FDA. Em um período de quatro anos, quase 4 mil homens em todo o mundo participaram de 21 estudos que pesquisaram diversos aspectos do Viagra. Estes estudos incluíram homens de 19 a 87 anos de idade que tinham disfunção erétil por várias causas, incluindo razões físicas, psicológicas e mais de uma causa. Todos estes estudos demonstraram que o Viagra causa uma melhora significativa da função erétil quando comparado a um placebo ("pílula de açúcar" que não contém nenhum tipo de medicamento). O Levitra e o Cialis mostraram eficácia semelhante em testes clínicos, que resultaram na sua aprovação pela FDA para o tratamento da disfunção erétil.

A melhora foi medida com um questionário sobre funcionamento sexual (o IIEF - Índice Internacional da Função Erétil). Este questionário coletou informações não apenas sobre a função erétil, mas também sobre o orgasmo, desejo, satisfação com a relação sexual e satisfação sexual geral. Os pacientes e seus parceiros receberam a recomendação de manter um diário. Os resultados mostraram que o Viagra melhorou as ereções em 63% dos homens que tomaram 25 mg, 74% dos homens que tomaram 50 mg e 82% dos homens que tomaram 100 mg. Estes números são bastante impressionantes, especialmente devido ao fato de que apenas 24% dos homens que tomaram placebo relataram melhora nas ereções. É importante deixar claro que algo entre 1/3 e metade dos homens pesquisados haviam relatado ter relações sexuais com sucesso ao menos uma vez durante o período de quatro semanas antes de começarem a tomar o medicamento.

O Viagra e o Levitra também se mostraram eficazes no tratamento de homens com disfunção erétil que tinham uma ampla gama de problemas médicos, incluindo aqueles que tinham histórico de doença da artéria coronária, hipertensão, doença vascular periférica, diabetes, depressão, prostatectomia radical e ferimentos na medula espinhal. Em um estudo realizado, 268 pacientes com disfunção erétil supostamente causada pela diabetes tomaram Viagra. Destes pacientes, 57% relataram melhora nas ereções e 48% de tentativas de relações sexuais bem sucedidas. Apenas 12% das tentativas de relação sexual obtiveram sucesso com o placebo.

Em outro estudo com, 178 pacientes com ferimento na medula espinhal e disfunção erétil, 43% relataram melhoras nas ereções devido ao Viagra, com 59% das tentativas de relação sexual bem sucedidas (comparadas apenas 13% para o placebo).

Em um estudo com 178 homens com impotência causada por fatores psicológicos, 70% das tentativas obtiveram sucesso, contra 29% obtidos com o placebo. Esses dados indicaram que drogas como o Viagra podem ser formas de tratamento eficazes para uma ampla gama de causas. E estudos demonstraram que, tanto a satisfação com a relação e a satisfação sexual geral, duplicaram após o tratamento com Viagra.

O interessante é que a única área na qual o Viagra, Levitra e Cialis não demonstraram melhora significativa foi a do desejo sexual. Fica claro que estes medicamentos não são afrodisíacos.

Embora os estudos tenham provado que estes medicamentos são um tratamento eficaz para a disfunção erétil, eles não pesquisaram precauções possíveis ou efeitos colaterais das drogas. Mas, basta ler nossa próxima seção para conhecer as respostas a estas questões.


Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.

Cuidados com os medicamentos para a disfunção erétil
Todos os medicamentos, sem exceção, podem causar complicações. Antes de começar a tomar uma nova droga, discuta estas possibilidades com o seu médico.

Efeitos Colaterais
Nos estudos realizados até agora, apenas aproximadamente 10% dos homens que usaram o Viagra, Levitra e Cialis sentiram quaisquer tipos de efeitos colaterais. A maioria dos efeitos colaterais dos medicamentos para disfunção erétil é temporária e tem intensidade leve. Os efeitos colaterais mais comuns foram dor de cabeça (16%), rubor da face (10%), indigestão (7%), congestão nasal (4%), tontura (2%) e visão anormal (3%). A visão anormal foi leve e temporária e consistia principalmente em enxergar uma aura verde-azulada. Alguns homens reclamaram de visão embaçada e outros reclamaram de maior sensibilidade à luz. O tadalafil (Cialis) tem o efeito incomum de dores musculares ou nas costas (4%). Há um aumento consistente na incidência de efeitos colaterais com a dosagem aumentada das drogas. No entanto, em estudos feitos até o momento, somente cerca de 2% dos homens pararam de tomar o medicamento devido a efeitos colaterais.

Quem pode e quem não pode usar medicamentos para a disfunção erétil?

Viagra, Levitra e Cialis foram medicamentos desenvolvidos para o tratamento de homens com disfunção erétil. A disfunção erétil é definida como a incapacidade constante de obter ou manter ereção para uma relação sexual satisfatória. Se esta definição não descreve os problemas que você está enfrentando, estes medicamentos não servem para você.

Embora tenha sido demonstrado que estas drogas são eficazes na melhora da rigidez e duração da ereção em homens com disfunção erétil, elas não foram totalmente investigadas em homens com funções eréteis normais. Eles não são medicamentos que servem para melhorar o ímpeto sexual, a habilidade de ejaculação ou a capacidade de ter orgasmos. Estas drogas não são um agente de aprimoramento sexual para homens normais.

Atualmente, os medicamentos orais se tornaram a primeira opção de tratamento para homens com disfunção erétil. Tratamentos como a terapia da auto-injeção no pênis, supositórios na uretra e terapia com dispositivo de ereção a vácuo agora são considerados opções de tratamento secundárias.

No entanto, se estiver tomando remédios à base de nitrato, que são normalmente receitados para tratar de doenças da artéria coronária ou insuficiência cardíaca, você não pode usar Viagra, Levitra ou Cialis. Pesquisas mostram que a combinação destes medicamentos causa uma redução dramática e possivelmente perigosa na pressão sangüínea. Por esta razão, mesmo se você use esporadicamente medicamentos de nitrato e sob indicação, não deve tomar Viagra, Levitra ou Cialis sob quaisquer circunstâncias.

Outros medicamentos podem interferir na duração de ação do Viagra, Levitra e Cialis. Foi provado que a eritromicina (um antibiótico), cimetidina (Tagamet, um inibidor de acidez gástrica) e cetoconazol (um agente antifúngico) diminuem a duração do Vagra e, por isso, sua dosagem deveria ser reduzida. (Não aumente ou diminua o medicamento por conta própria. Siga as orientações do seu médico.) Também foi provado que a rifampina ( medicamento para a tuberculose) diminui a duração destes medicamentos. Não há interação entre estes medicamentos e antidepressivos, Coumadin (varfarina) ou aspirina.

Há alguma preocupação evidente quanto ao uso do Viagra, Levitra e Cialis em homens com problemas visuais como o glaucoma e problemas de retina. Contudo, não houve problemas visuais significativos com estes medicamentos a não ser a visão levemente embaçada ou uma alteração na percepção de cores, mas cabe lembrar que foram poucos os estudos que avaliaram a retina, e efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos.

Recentemente, tem havido alarme sobre relatórios de cegueira em pacientes que tomavam Viagra, Levitra e Cialis. A condição relatada é chamada de neuropatia ótica isquêmica anterior não-arterítica (NAION). Já que a condição não envolve artérias da retina, não se acredita que seja induzida por estes medicamentos. Se você tiver distúrbios na retina, é indicado obter a orientação de um oftalmologista antes de usar o Viagra, Levitra ou Cialis. Caso esteja sentindo perda visual após tomar quaisquer destes medicamentos, ligue para o seu médico imediatamente.

Da mesma maneira, devido às dores de cabeça associadas ao Viagra em uma pequena porcentagem dos homens, tem havido preocupação quanto ao uso do medicamento em pacientes com enxaqueca. Não há indicação de que estes medicamentos não devem ser usados nesse grupo de pacientes. Mas caso as dores de cabeça ocorram nestes homens, uma terapia alternativa deve ser buscada.

Preocupações quanto ao mercado negro

Mesmo antes do lançamento do Viagra, as autoridades já se preocupavam com o desenvolvimento de mercados negros para ele em todo o mundo. Como se temia, o mercado negro de medicamentos para a disfunção erétil se desenvolveu rapidamente após ter sido disponibilizado. Em parte, isto ocorre por causa de algumas idéias errôneas sobre o medicamento e o que ele pode fazer. Muitos homens (e mulheres também) acreditam que a pílula azul é um afrodisíaco que irá ressuscitar suas vidas sexuais. Em alguns países, o Viagra não recebeu status de droga legal por causa do medo de que ele fosse usado em excesso.

Mas a verdade é que estes medicamentos não têm nenhum efeito sobre a fertilidade ou sobre o desejo, impulso e apetite sexuais. Os homens não ficam com mais desejo simplesmente por tomar estes medicamentos e nem aumentam o número de façanhas sexuais. Estes remédios são simplesmente usados para o tratamento de problemas de ereção.

Sendo responsável

Controlar o uso de Viagra, Levitra e Cialis é muito difícil. A responsabilidade não recai apenas sobre os médicos, mas sobre os pacientes que estão recebendo as receitas para estes medicamentos. Se você recebeu uma receita para um deles, não passe-a a amigos ou conhecidos.

Mantenha estes medicamentos em um lugar seguro dentro de casa, especialmente se houver adolescentes ou jovens adultos. Isso significa armazená-los em algum lugar que não seja o armário de remédios. Se possível, guarde em local que possa trancar com chaves. Já houve relatos de casos de filhos que usaram as pílulas de seus pais.

Além disso, médicos que receitam estes remédios devem fazê-lo de maneira responsável. Eles precisam garantir que o paciente realmente tem disfunção erétil e acompanhar esse paciente de perto para ver se ele está respondendo bem à droga. Simplesmente receitar o remédio devido a um telefonema ou a um pedido não é fazer um favor para ninguém, muito pelo contrário, é prestar um desserviço. Os médicos também devem tentar manter um registro de quantas pílulas um paciente usa em um determinado período de tempo. Mais importante, os médicos devem educar seus pacientes sobre o papel exato e uso destes medicamentos.

Se decidiu que um remédio para disfunção erétil é indicado para você, consulte a próxima página para ter algumas dicas sobre o uso correto destes medicamentos.

Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.

Uso correto dos remédios para a disfunção erétil
Muito embora o veredito final sobre como você deve tomar seus remédios deva vir do seu médico, aqui vão algumas diretrizes gerais para a ingestão de medicamentos para a disfunção erétil.

Considerações básicas

O Viagra está disponível em doses de 25 mg, 50 mg e 100 mg e pode ser tomado diariamente. A dose inicial padrão é de 50 miligramas. O Viagra deve ser tomado por volta de uma hora antes da atividade sexual, mas já foi demonstrado que seu efeito pode ser sentido após 30 minutos. Seu efeito dura até quatro horas. Tente não tomar o Viagra quando estiver com o estômago cheio, pois sua absorção e eficácia serão diminuídas ou anuladas. Comidas gordurosas em especial reduzem o efeito do Viagra. Para resultados melhores, tome Viagra de estômago vazio (sem ter comido por duas horas). O álcool, no entanto, não tem impacto sobre a absorção do Viagra.
O Levitra está disponível em doses de 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg e pode ser tomado diariamente. A dose inicial padrão é de 10 mg. O Levitra deve ser tomado por volta de uma hora antes da atividade sexual, mas já foi provado que pode surtir efeito em menos tempo. Seu efeito dura até quatro horas. O Levitra pode ser tomado com ou sem alimentos, mas alimentos gordurosos podem retardar sua absorção. Os efeitos do álcool sobre a absorção são desconhecidos.

Já o Cialis está disponível em doses de 5 mg, 10 mg e 20 mg e pode ser tomado todos os dias. A dose inicial padrão é de 10 mg. Ele geralmente requer duas horas após a ingestão para surtir efeito, mas em alguns homens ele demonstrou surtir efeito em apenas 30 minutos. Seu efeito dura até 36 horas. A absorção do Cialis não é afetada pelos alimentos. Contudo, o excesso de álcool (a ponto de intoxicar) pode aumentar a tontura ou diminuir a pressão sangüínea.

Seu médico irá determinar qual dose de Viagra, Levitra ou Cialis é a correta para você e pode ajustar sua dosagem dependendo da sua resposta ao medicamento e dos efeitos colaterais apresentados. Se estiver tomando certos medicamentos, tais como inibidores de protease, ou se tiver um histórico de problemas do fígado, rins ou próstata, seu médico pode receitar uma dose menor de Viagra, Levitra ou Cialis e talvez você não possa tomá-los diariamente. Nenhum destes medicamentos deve ser tomado mais do que uma vez por dia.

A importância de se consultar um médico

A disfunção erétil é um problema médico que costuma ser associado a uma grande variedade de distúrbios médicos. Na verdade, problemas de ereção podem ser o primeiro sinal de condições médicas específicas, algumas das quais nos colocam em risco de vida. Por exemplo, cerca de 1% de todos os homens que buscam uma avaliação de problemas de ereção possuem aneurisma aórtico abdominal, que é o inchaço da nossa principal artéria (a aorta) no abdômen. O vazamento e/ou rompimento desta artéria leva à morte em aproximadamente 50% dos casos. Além disso, muitos homens que sobrevivem a uma ruptura apresentam efeitos colaterais significativos, como insuficiência renal.

Mas é claro que o aneurisma aórtico abdominal afeta poucos homens com disfunção erétil. No entanto, há muitas outras condições médicas sérias que causam a disfunção erétil e elas não são diagnosticadas a menos que você consulte um médico. Por exemplo, um estudo da St. Louis University descobriu que 25% dos homens com disfunção erétil causada por problemas vasculares tiveram um ataque cardíaco ou derrame nos últimos cinco anos. Alguns outros problemas normalmente associados com a disfunção incluem diabetes, insuficiência renal, doença cardíaca, doença vascular, esclerose múltipla e problema no disco lombar.

Somente um médico que obtenha um histórico médico, realize o exame físico apropriado e administre os testes apropriados pode determinar se você realmente tem um problema de disfunção erétil. Somente um médico pode receitar Viagra, Levitra e Cialis caso tenha determinado que você se beneficiará com estes medicamentos.

A experiência prática do médico com Viagra, Levitra e Cialis é essencial. Médicos que têm centenas de pacientes usando estes medicamentos vão aprender as sutilezas que vão otimizar os resultados desejados e minimizar os efeitos colaterais. Além disso, a melhor dosagem é algo que o paciente deve decidir junto com o médico. E felizmente, não responder a um medicamento nem sempre significa que você não terá uma resposta positiva a um outro medicamento oral aprovado por autoridades competentes.

Por último, não há dados suficientes sobre o uso de Viagra, Levitra e Cialis em homens que não têm disfunção erétil. Não se sabe ao certo quais podem ser os efeitos colaterais nesta população. Mais importante, há muita preocupação quanto à possibilidade de indução ao priapismo (uma ereção prolongada que pode causar danos irreversíveis ao tecido erétil) em homens normais. Homens que não têm disfunção erétil não devem usar esses medicamentos sob nenhuma circunstância, mesmo se um amigo ou conhecido lhe oferecer uma pílula para que experimente "só por curtição". E mais, já que os efeitos a longo prazo para estes medicamentos (cinco anos ou mais) são desconhecidos, cuidados devem ser tomados no seu uso.

Problemas com a assistência médica

A cobertura do plano de saúde para disfunção erétil é bastante incompleta e há variações enormes nas coberturas fornecidas pelas diferentes empresas. Se seu médico disser que você pode ser um candidato ao uso de Viagra, Levitra ou Cialis, entre em contato com seu plano de saúde para descobrir se o remédio está incluído na sua cobertura ou não. Se estiver, descubra quais são as restrições, se houver. Algumas empresas de assistência médica, por exemplo, podem cobrir apenas um número específico de pílulas por mês. (Algumas não permitem mais do que seis por mês. Isso pode ser mais do que o suficiente para homens de 65 anos de idade com problemas de ereção, mas para homens de 30 com dificuldades significativas de ereção, esta quantidade é inaceitável.) A maneira exata como as empresas de planos de saúde vão chegar a um meio justo de cobertura destes medicamentos ainda é uma incógnita.

Pergunte também se a empresa de saúde requer documentação da disfunção erétil. Certos planos de saúde estão exigindo exames básicos que provem a disfunção, pois alguns médicos estão simplesmente receitando os remédios pelo telefone. Outras empresas confiam em uma carta do médico atestando a realidade do problema.

Muitas pessoas sentem que remédios como o Viagra são apenas os primeiros de muitos medicamentos que podem melhorar os problemas relativos à qualidade de vida. A dúvida está no ar e o debate continua sobre se os planos de saúde foram criados para este propósito.

Novos medicamentos sobre a disfunção erétil estão sendo desenvolvidos a cada ano. Na próxima seção, vamos examinar alguns desses novos tratamentos.

Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS. Nem os Editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora assumem responsabilidade por quaisquer conseqüências de qualquer tratamento, procedimento, exercícios, alteração de dieta, ação ou aplicação de medicamentos utilizados decorrentes da leitura ou instruções contidas neste artigo. A publicação destas informações não constitui a prática de medicina e não substituem o conselho de seu médico ou outro profissional da saúde. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar o aconselhamento de seu médico ou outro profissional da área de saúde.



Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.


Medicamentos experimentais para a disfunção erétil
Outro remédio de uso oral está sendo pesquisado atualmente em testes clínicos para o controle de problemas eréteis. A apomorfina (Uprima), da TAP Pharmaceuticals, age em áreas do cérebro (a área pré-óptica medial e núcleo paraventricular) que demonstraram facilitar a ereção. A apomorfina estimula diretamente os receptores de dopamina nessas áreas do cérebro e mostrou-se muito eficaz na produção de ereções em estudos com animais.
Em testes feitos até hoje, a apomorfina parece ser altamente eficaz em homens com disfunção baseada em motivos psicológicos e atualmente está na fase final de investigação da FDA no monitoramento de homens com disfunção leve a moderada baseada em razões físicas. A ingestão do remédio é sublingual (colocada embaixo da língua) e ocorre de 20 a 40 minutos antes das relações sexuais. Estudos estão buscando pela dose ideal deste medicamento. Os resultados estão na faixa de 50 a 60% de melhora nas ereções. Seu efeito colateral mais comum é a náusea. Nenhum problema significativo de coração, pulmão ou fígado foi identificado e ela não interage com medicamentos de nitrato.

Dado o alto nível de interesse dos consumidores, também há um grande número de empresas pesquisando o uso de novos cremes, agentes intrauretrais e injeções. Muitas empresas estão desenvolvendo cremes que são aplicados na cabeça do pênis. Os primeiros relatórios sugerem que a combinação destes medicamentos com agentes de melhora da absorção que promovam a infiltração destes compostos através da pele são eficazes em alguns homens com disfunção erétil.

Da mesma maneira, testes com um novo composto intrauretral estão em andamento e os primeiros dados sugerem que estudos em grande escala estão garantidos. Com o tempo, é provável que um grande número de terapias para disfunção erétil chegue ao mercado. Homens que estão na infeliz posição de não apresentar resposta ao Viagra, Levitra e Cialis não devem desistir, já que pesquisas sobre os mecanismos de ereção e da função erétil continuam. Visite sempre o seu médico, pois combinações de medicamentos como o Viagra com tratamentos atuais ou futuros podem se mostrar eficazes.

No entanto, uma simples pílula pode não resolver todos os seus problemas com a disfunção erétil. Na nossa seção final, vamos ver alguns dos ajustes que você pode ter de fazer após começar a tomar medicamentos para a disfunção erétil.

Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.


Ajustando-se aos medicamentos para a disfunção erétil
Lembre-se, há mais na intimidade do que uma simples ereção. Uma ereção não irá eliminar outros problemas de um relacionamento. Se uma relação perturbada é a causa subjacente da disfunção erétil ou uma conseqüência natural dela, não é uma pílula que vai resolver isso. O papel do Viagra, do Levitra e do Cialis é de "capacitador" e agente de melhora: estes medicamentos permitem que homens com esse problema tenham relações sexuais após terem sido excitados e melhora sua experiência sexual.

Antes da pílula

A saúde do relacionamento entre um homem e uma mulher é crítico para qualquer tratamento de sucesso para a disfunção erétil, inclusive os tratamentos com Viagra, Levitra e Cialis. Mesmo quando o problema não tem um fundo psicológico, normalmente há componentes emocionais e psicológicos. O estresse é um contribuinte comum para a impotência. A disfunção causada por motivos fisiológicos pode ser aumentada por emoções sobre as quais o homem não está totalmente consciente, como a depressão, raiva e ansiedade. Estas emoções podem fazê-lo se sentir impotente, um sentimento que pode se espalhar pelas outras áreas de sua vida. Os homens são ensinados que "machões" sempre estão dispostos e aptos a fazer sexo. O resultado disso é que homens com disfunção erétil podem acabar acreditando que a ereção que não podem ter ou manter é um sinal de seu valor geral como homem e como ser humano. A auto-estima é fundamental para que o homem consiga funcionar sexualmente.
A auto-estima vem de fontes interiores e exteriores. Quando um homem tem disfunção erétil, a importância das fontes exteriores de auto-estima, especialmente de sua parceira, não pode ser subestimada. As mulheres têm um papel coadjuvante crucial a desempenhar. Se seus parceiros estiverem se tornando silenciosos, distantes e fechados, elas precisam ajudá-los a se comunicar. Falar sobre o problema, dar vazão aos sentimentos, explorar opções e contar frustrações, necessidades e desejos são essenciais para lidar com o problema.

As mulheres também podem ajudar seus parceiros a perceber que o sexo não começa e termina com a penetração do pênis ereto na vagina. Casais lidando com a disfunção erétil devem continuar a expressar fisicamente seu amor, abraçando-se e fazendo preliminares e tendo relações recíprocas apaixonadas e sensuais. Na verdade, se podemos dizer que há qualquer vantagem na disfunção erétil, uma delas é que muitos homens acabam aprendendo a ser amantes mais sensíveis. Como uma mulher em um desenho animado disse ao seu marido recém-saído de uma problema de impotência. "Eu gostava mais quando você era impotente: " E se a premissa de um relacionamento sexual adulto é que ambos os parceiros querem dar e receber prazer, ter uma amante satisfeita é turbinar a auto-estima.

Amor, sensibilidade, apoio, paixão: estes são os principais ingredientes de qualquer bom relacionamento. E eles precisam ser mantidos durante os momentos difíceis também.

Mas é claro que é mais fácil falar do que fazer. Mulheres cujos parceiros têm disfunção erétil costumam enfrentar seus próprios demônios. Ao tentar ajudar seus parceiros a lidar com a impotência, elas podem até assumir a responsabilidade por ela, acreditando que são a causa do problema e/ou a resposta para ele. Mesmo se ambos os parceiros estão cientes das causas físicas para a disfunção erétil, eles ainda podem se sentir fracassados: ele, por ter o problema em si, e ela, por não ser capaz de fazer nada para ajudar.

Prontos ou não?

Nas primeiras semanas após o Viagra ter chegado às prateleiras, um tsunami de ligações de homens ansiosos atingiu os consultórios e farmácias por todos os EUA, seguidos de uma enchente de ligações para médicos e terapeutas sexuais feitos por mulheres preocupadas. "Meu consultório recebeu 100 ligações em duas horas depois que falei sobre o Viagra no noticiário das 22h", lembra a Dra. Domeena Rensahw, Diretora da Loyola University Sexual Dysfunction Clinic, em Chicago. Ela sugere que, a julgar pelas reações animadas dos homens, o Viagra deveria ser produzido como uma pílula amarela com um rostinho sorridente. Mas ela acrescenta que muitas das chamadas vieram de "esposas de 62 anos de idade em choque, ligando para dizer que não estavam prontas" e procurando apoio e informações.

Algumas mulheres se sentem esmagadas pela possibilidade de um aumento de sexo justamente no momento em que esperavam "pegar leve". Outras já começaram a contar as pílulas de seus maridos, da mesma maneira que já podem ter contado camisinhas um dia. Algumas estão ansiosas quanto ao fato de serem atraentes ou não: ele está atraído pela pílula ou por mim? No entanto, o reconfortante sobre estes remédios é que eles funcionam através do sistema físico original. Ao contrário de bombas de vácuo e injeções, que fornecem uma ereção mais mecânica, esses medicamentos somente trabalham se houver uma excitação natural.

Mas as mulheres e amantes apreensivas não estão necessariamente sozinhas em sua falta de preparo. Só porque remédios como o sildenafil (nome genérico do Viagra) parecem ser a resposta aos sonhos de muitos homens impotentes não significa que eles também não possam ser um pesadelo. A esposa de um dos pacientes da Dra.Renshaw perguntou se poderia "colocar a pílula do Viagra dentro do chocolate quente do marido". O sexo, como a comunicação, pode ser uma via de mão dupla, mas essa é uma das situações em que ambos precisam estar caminhando na mesma direção e velocidade.

A "primeira" vez

A impotência pode não estar só na sua cabeça, mas o sexo, em sua maior parte, está. Ninguém que já tenha feito amor consegue esquecer a expectativa e as esperanças juvenis de finais felizes. O que imaginamos pode ter diferenças de acordo com o gênero, mas todos costumamos achar que o sexo não é apenas uma questão de excitação física. Precisamos de excitação mental também. "O único afrodisíaco potente", diz a famosa terapeuta sexual, Dra. Ruth Westheimer, "está na imaginação".

Por isso é importante lembrar que a "pílula dos milagres" não faz os milagres sozinha. Sabe-se de casais desavisados que tomaram uma pílula, deitaram e esperaram pela queima de fogos em seu quarto, mas acabaram pegando no sono. O Viagra, Levitra o Cialis simplesmente ajudam a asfaltar a estrada do sexo. O homem ainda precisa ficar excitado e, para que isso leve à relação sexual, ele precisa de sua parceira. Então, ambos precisam deixar a natureza seguir seu caminho.

Dependendo de há quanto tempo você está lidando (ou não) com a disfunção, pode ser que esteja se cobrando demais, tentando fazer esta experiência sexual não apenas bem sucedida, mas também memorável o bastante para fazer esquecer todas as vezes que a disfunção erétil venceu você. Qualquer primeiro encontro sexual pode estar cheio de estresse e emoções poderosos. Assim como o sexo depois de um longo tempo. Você pode estar pronto fisicamente, mas não emocionalmente. Para muitos homens, o preço de drogas como o sildenafil por si só (U$10 por pílula) podem aumentar a pressão. Eles odeiam desperdiçar uma pílula. Mas este não é um caso de "use-a ou perca-a". O que você ganha por esperar até o momento certo bate de longe o custo da pílula.

O que é possível fazer para facilitar a transição? E mais importante, certifique-se de que está com o tratamento e aconselhamento adequados para quaisquer problemas de saúde, especialmente aqueles que o esforço pode agravar. Se tiver doença do coração, por exemplo, e está com medo de que o sexo possa lhe causar um ataque cardíaco, é compreensível se sentir nervoso quanto a fazer amor. Como uma regra geral, se consegue subir um lance de escadas sem ficar com a respiração pesada, está liberado para o sexo. Se sentir que não está pronto para sexo vigoroso, aguarde até se sentir pronto, mas tente não deixar o medo lhe impedir de desfrutar de algo que é perfeitamente saudável. A relutância de sua parte pode distanciar você e sua parceira.

Aqui vão outras maneiras ter de volta aquele velho sentimento:
 Pare de fumar. Quando você fuma, os vasos sangüíneos do seu corpo se constringem. E drogas como o sildenafil precisam desses vasos sangüíneos abertos para funcionar.

 Não beba. Pelo menos não quando estiver tomando remédios. E mais, o álcool inibe os reflexos e amortece os sentidos, dilata os vasos sangüíneos, eleva sua pressão sangüínea e aumenta a freqüência cardíaca. Já tem muita coisa acontecendo no seu corpo quando está planejando fazer amor, você não precisa enviar sinais misturados para ele.

 Pratique exercícios regularmente. Faça o sangue circular. Não é só o seu coração que fica forte, esse sangue vai para o pênis também.

 Coma comidas saudáveis. Vai se sentir melhor. Além disso, alguns nutricionistas sugerem que comidas gordurosas cortam a produção de testosterona.

 Descanse. Tanto a fadiga quanto o estresse têm efeito prejudicial. Lembre-se de dormir o suficiente. E mesmo 15 minutos por dia de meditação, relaxamento ou sonhar com os olhos abertos pode diminuir o estresse de uma vida agitada.

 Fantasie. Não só com garotas de revistas, fantasie com a sua parceira também. Lembre-se de que ela é a razão de você estar ansioso por esta nova (renovada) experiência. Marque um encontro. Se for tomar Viagra, Levitra ou Cialis, dê um jeito dele fazer parte das preliminares, assim como você faria com uma camisinha.

 Planeje sexo bom. Pense positivo. Deixe uma camisinha por perto. Também pode querer deixar um lubrificante artificial por perto se sua parceira passou da menopausa, pois a lubrificação natural da vagina tende a diminuir com a idade. Escolha um horário para o sexo em que você normalmente se sentiria excitado. Por exemplo, a testosterona é mais alta de manhã e você estará bem descansado e pronto para entrar em ação.

 Tenha um plano B. Drogas como o sildenafil funcionam para uma grande porcentagem dos homens, mas não para todos. E mais, o número de pessoas para as quais estes medicamentos funcionam quase sempre é maior nos testes do que na vida real. Não jogue todas as suas fichas nessa única ocasião (ou mesmo em várias).

 Converse. "A primeira tarefa do amor", disse o filósofo Paul Tillich, "é ouvir". Quer as coisas estejam indo bem ou mal, nunca se sabe com certeza a menos que as linhas de comunicação estejam abertas. Os laços de qualquer relacionamento são fortalecidos quando compartilhamos.

 Lembre-se de que há vida após a pílula. Alguns homens podem ter de tomar medicamento ou fazer outro tratamento para a impotência durante toda a vida. Já outros podem precisar do remédio como um trampolim para sair desse período ruim. Não importa os meios usados para ajudar a se conseguir uma ereção, ainda é só isso: um meio para um fim, que é uma vida equilibrada e completa.
Os medicamentos para a disfunção erétil podem ser uma dádiva dos deuses para os homens que lutam com a disfunção erétil. No entanto, resolver um problema médico nunca é tão simples como tomar uma pílula. É preciso considerar os efeitos colaterais primeiro e então reconhecer que uma pílula pode não resolver todos os seus problemas.

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Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS. Nem os Editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora assumem responsabilidade por quaisquer conseqüências de qualquer tratamento, procedimento, exercícios, alteração de dieta, ação ou aplicação de medicamentos utilizados decorrentes da leitura ou instruções contidas neste artigo. A publicação destas informações não constitui a prática de medicina e não substituem o conselho de seu médico ou outro profissional da área de saúde. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar o aconselhamento de seu médico ou outro profissional da área de saúde.


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Introdução
A disfunção erétil - mais conhecida como impotência - atinge entre 15 e 30 milhões de americanos, e mais de 140 milhões de homens no mundo todo. Estima-se que, no passado, apenas 10% dos homens com disfunção erétil (DE) buscavam tratamento; a grande maioria simplesmente convivia com o problema, guardando silêncio por medo, constrangimento e a crença errônea de que não havia muito o que fazer para ajudar. Hoje, porém, aproximadamente 60% dos homens com o problema buscam tratamento. Mas os que não procuram enfrentam problemas nos relacionamentos e queda de auto-estima. É uma pena porque a disfunção erétil, além de comum, é tratável.

Neste artigo, analisaremos todas as facetas da disfunção erétil nas seguintes seções:
 O que é disfunção erétil?

A maioria das pessoas sabe reconhecer a disfunção erétil, mas poucas entendem a sua causa. Antes que você identifique se sofre de disfunção erétil e procure opções de tratamento, é preciso entender primeiro o que é a disfunção erétil. Nesta página, analisaremos a mecânica de uma ereção e veremos exatamente o que pode dar errado, seja a causa física ou psicológica.

 Causas da disfunção erétil

A disfunção erétil tem duas causas principais. A primeira é um problema clínico preexistente. Por exemplo, muitas doenças cardiovasculares reduzem o fluxo sangüíneo peniano e, conseqüentemente, a capacidade de ereção. Além disso, muitos medicamentos podem influenciar o desejo sexual e causar DE. Finalmente, o tabagismo também pode causar DE. Outra causa comum de disfunção erétil são problemas psicológicos, como estresse excessivo ou depressão. Também explicaremos como a DE pode causar um "círculo vicioso" mental de insegurança e frustração.

 O diagnóstico da disfunção erétil

Nesta seção, mostraremos como a elaboração de uma história médica detalhada é o primeiro passo importante que se deve tomar para diagnosticar qualquer disfunção clínica e quais as perguntas relevantes que precisam ser respondidas. Além disso, falaremos sobre o tipo de exame psicológico ou físico que você poderá fazer. Finalmente, explicaremos os diversos testes para a disfunção erétil.
 Em busca de ajuda para a disfunção erétil

A primeira ida ao consultório médico em busca de tratamento para a disfunção erétil pode ser estressante para alguns pacientes. Explicaremos que tipo de médico consultar e o que você deverá levar para a primeira consulta. Além disso, analisaremos os prós e os contras de ir à consulta sozinho ou com alguém. Finalmente, daremos uma lista de considerações gerais que se deve ter em mente durante o tratamento.

 Tratamentos não invasivos para a disfunção erétil

Dos muitos tratamentos para disfunção erétil, os preferidos são os clínicos ou não invasivos. A cirurgia, sobretudo em uma região tão sensível, pode ser uma perspectiva perturbadora para alguns pacientes. Nesta página, analisaremos os diversos tratamentos, entre os quais acompanhamento psicológico, tonificação muscular, medicamentos por via oral - como "Viagra" ou "Cialis", suplementos hormonais, dispositivos a vácuo e terapia com injeções. Com todas essas informações, você poderá escolher o tratamento certo.

 Tratamentos cirúrgicos para a disfunção erétil

Finalmente, comentaremos sobre os tratamentos cirúrgicos para a disfunção erétil. Embora a maioria das pessoas costume evitar a cirurgia a todo custo, às vezes não há outra opção. Primeiro, falaremos sobre comprimidos para inserção na uretra, que é uma pílula inserida na ponta do pênis. A seguir, falaremos da cirurgia venosa e arterial, que engloba a reconstrução de artérias para melhorar o fluxo sangüíneo no pênis. Por fim, discutiremos o que muitos consideram ser a última alternativa, os implantes penianos. Como o nome sugere, essa cirurgia diz respeito à inserção de um objeto no pênis.


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O que é disfunção erétil
Atualmente, no Brasil, cerca de 16% de homens na faixa etária de 20 a 75 sofrem de disfunção erétil. Contudo, estima-se que mais de 50% dos homens entre 40 e 70 anos sofrem de disfunção erétil em determinado momento da vida, e cerca de 10% nessa ampla faixa etária sofrem disfunção erétil total. De acordo com estudos demográficos e uma projeção da população do Brasil, o número de homens com DE aumentará. Conseqüentemente, a detecção e o tratamento eficaz de DE será de grande prioridade no serviço de saúde. A detecção mais eficaz começa em casa com o paciente, mas antes que se possa diagnosticar os sintomas, é preciso entender o problema.
O que é disfunção erétil?

De vez em quando, todo homem tem dificuldade em manter uma ereção. Fadiga, ansiedade e consumo excessivo de álcool, entre outros, podem causar um problema ocasional. Homens que vivenciam uma incapacidade súbita de manter uma ereção quase sempre revelam uma origem psicológica para o problema. Assim como uma ereção pode resultar apenas de pensar em sexo, pensamentos negativos, por exemplo, sobre problemas financeiros, desentendimentos com a parceira ou problemas no trabalho podem impedir que o homem tenha ou mantenha uma ereção. De modo geral, homens com esse tipo de problema de ereção continuam a ter ereções enquanto dormem ou quando se levantam pela manhã.

Mas um problema ocasional em manter uma ereção não é o mesmo que a DE. A disfunção erétil é a incapacidade persistente de ter ou manter uma ereção satisfatória para o ato sexual. Essa é a definição médica aceitável. A persistência do problema é muito significante; a DE é crônica.

Por que a denominação "disfunção erétil" e não "impotência", que é um termo mais conhecido pelo público? Porque a palavra impotência vem repleta de conotações pesadas e negativas. A disfunção erétil, por outro lado, descreve o problema físico com simplicidade e exatidão. Embora homens com DE sejam incapazes de ter uma ereção suficiente para a penetração, eles podem muito bem ter desejo sexual normal e a capacidade de chegar ao orgasmo e ejacular. A fertilidade permanece intacta.

A anatomia de uma ereção

Para entender o que causa a disfunção erétil é preciso compreender a fisiologia do pênis e como se dá a ereção. O pênis apresenta três colunas de tecido erétil. Duas, na parte superior, são denominadas corpos cavernosos e são distribuídas ao longo da extensão do órgão. A outra, que passa por baixo, é denominada corpo esponjoso e contém a uretra (ou canal urinário). Cada uma das colunas é circundada por uma membrana elástica chamada túnica albugínea.

As colunas no interior do pênis são preenchidas por tecido esponjoso que, na verdade, é músculo liso semelhante ao músculo encontrado nos intestinos e na bexiga. Um corte transversal do pênis mostra que esse músculo liso se assemelha a uma fatia de tomate. O tecido esponjoso contém músculos lisos, tecidos fibrosos, veias, artérias e cavidades. Quando o pênis está em repouso e flácido, as artérias se contraem, as cavidades se fecham e o pouco sangue que entra, sai pelas veias.

A ereção começa com o estímulo físico e mental. Impulsos do cérebro e dos nervos fazem com que as terminações nervosas do pênis liberem óxido nítrico (NO), levando os músculos lisos dos corpos cavernosos ao relaxamento, aumentando as cavidades semelhantes ao tomate e permitindo que se encham com o fluxo de sangue. O sangue faz pressão, levando o pênis a se expandir. A ereção ocorre quando o tecido esponjoso se enche completamente de sangue. A túnica albugínea retém o sangue ao comprimir as veias, mantendo assim a ereção. O processo se inverte quando um outro conjunto de nervos libera a adrenalina, que faz os músculos contraírem, minimizando a entrada de sangue e aumentando a saída.

Ter uma ereção, então, requer uma seqüência de eventos. Uma vez iniciada, a ereção sexualmente estimulada se mantém por meio de uma complexa interação entre nervos e vasos sangüíneos. Os músculos precisam relaxar, as artérias dilatar e as veias contrair - tudo ao mesmo tempo. Se alguma coisa perturbar essa seqüência de eventos, o indivíduo poderá ter disfunção erétil. Isso inclui uma interrupção nos impulsos nervosos no cérebro, medula espinhal e pênis e dano/disfunção nos músculos, tecidos fibrosos, veias e artérias nos e próximos aos corpos cavernosos.

Agora que compreendemos melhor o que é disfunção erétil, na próxima seção analisaremos algumas de suas causas.


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Causas da disfunção erétil
Há duas razões fundamentais para não ter ou manter uma ereção: problemas clínicos e problemas psicológicos. Em geral, os dois estão inter-relacionados. É natural ter problemas emocionais em conseqüência de um problema físico, e a DE não é exceção. Mas falaremos primeiro sobre as razões físicas da DE.

Problemas clínicos

Como as artérias e veias são tão fundamentais para ter e manter uma ereção, qualquer doença ou disfunção que altere o fluxo sangüíneo que passa por elas pode causar DE. A diabetes é provavelmente a maior causa de disfunção erétil, com 35 a 50% de diabéticos entre as vítimas do problema. Isso acontece porque a diabetes causa doença vascular e dano nervoso, ambos influenciando a capacidade de ereção. Muitos diabéticos desenvolvem a disfunção erétil na juventude e meia idade, embora os médicos raramente os alertem dessa complicação. Além disso, muitos homens com DE que procuram tratamento, costumam descobrir que a causa é diabetes ou aterosclerose (lesão das artérias) não detectados.
Além da diabetes, a doença renal, o alcoolismo crônico, a esclerose múltipla e a doença vascular são responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de DE. Entre outros fatores de risco para a disfunção erétil estão a hipertensão (pressão arterial elevada); hiperlipidemia (excesso de gordura ou de lipídios no sangue); hipogonadismo (redução da atividade das glândulas reprodutivas); disfunções endócrinas; tabagismo; anemia; trauma ou lesão na pélvis ou na medula espinhal; doença coronariana; doença de Peyronie (uma curvatura dolorosa do pênis que impossibilita a penetração); doença do tecido erétil do pênis; cirurgia vascular, cirurgia do cólon ou da próstata e depressão. Se você tiver alguma dessas doenças, o médico lhe perguntará durante o exame de rotina se você está passando por alguma disfunção sexual. O clínico geral pode e deve ser o responsável pelo diagnóstico e tratamento para homens com DE. Contudo, se seu médico nada perguntar, mencione o problema. Muitos clínicos gerais não são sensíveis aos problemas de disfunção sexual e não procuram os sintomas.

Medicamentos: a DE também é um efeito colateral de muitos medicamentos comuns, entre os quais medicamentos vendidos com e sem receita médica e drogas ilegais. Estima-se que 25% de todos os casos de DE sejam causados por medicamentos.

Os medicamentos usados para qualquer uma das disfunções a seguir podem prejudicar a função sexual: hipertensão, angina, úlcera, síndrome do cólon irritável, ansiedade, depressão, psicose, obesidade, dependência de heroína, alcoolismo, tuberculose, insônia, câncer de próstata e glaucoma. Se você usa medicamentos para alguma dessas disfunções e suspeita que eles sejam responsáveis por sua DE, procure o médico imediatamente; não suspenda o uso do medicamento por conta própria. Embora o medicamento possa ser o causador de problemas, a disfunção que ele trata pode muito bem ser o problema. É o médico que deve decidir se os medicamentos são responsáveis por sua DE e, em caso afirmativo, o que fazer. Em muitos casos, interromper ou mudar de medicamento restaura a função erétil.

A lista detalhada a seguir contém medicamentos prescritos que causam problemas na ereção, no desejo, na potência e na ejaculação.
 Medicamentos para pressão arterial elevada e angina:
 bloqueadores alfa-adrenérgicos, entre os quais doxazosina, tamsulosina, terazosina e prazosina;
 medicamento que contém metildopa;
 estimulantes andrenérgicos, como clonidina, guanfacina e guanabenz;
 inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), como benazepril, captopril e enalapril;
 beta-bloqueadores, como nadolol, propranolol, penbutolol, acebutolol, metoprolol e pindolol;
 bloqueadores de canal de cálcio, como nifedipina, verapamil, nicardipina, diltiazem, isradipina, amlodipina, felodipina e bepridil;
 diuréticos, como espironolactona, bumetanida, indapamida, amilorida e metolazona;
 drogas combinadas contendo reserpina, como drogas para disfunções de aumento da próstata (dutasterida e finasterida, por exemplo)



 Entre os medicamentos para úlcera e síndrome do cólon irritável que podem causar DE estão os alcalóides de beladona e fenobarbital, hiosciamina, propantelina, clidínio, glicopirrolato e cimetidina.
Entre os ansiolíticos que podem causar DE estão buspirona, prazepam, clordiazepóxido, diazepam e alprazolam.

 Muitos antidepressivos podem causar problemas de ereção; entre eles, inibidores de monoamina-oxidase (MAO) como isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina; inibidores da recaptação de serotonina, como fluoxetina e sertralina; e antidepressivos tricíclicos, por exemplo, maprotilina, clomipramina, amoxapina, amitriptilina, desipramina, nortriptilina, doxepin, trimipramina, imipramina, protriptilina, trazodona e bupropiona.

 Muitos antipsicóticos, entre os quais clozapina, proclorperazina, haloperidol, lítio, tioridazina, tiotixeno, flufenazina, mesoridazina, trifluoperazina, clorprotixeno, clorpromazina e perfenazina.

 Anfetaminas como metanfetamina são prescritas para a perda de peso e podem causar DE

 Os tratamentos para diversas doenças e dependências químicas causam a impotência ou disfunção erétil. Entre eles estão metadina para a dependência de heroína, Dissulfiram para o alcoolismo, medicamentos para o glaucoma e qualquer medicamento que contenha estrogênio ou progesterona usados no tratamento do câncer de próstata.
Álcool e nicotina: muitas pessoas acham que uma boa dose de bebida alcoólica melhora o desempenho sexual. Contudo, nada é mais falso. O álcool é um depressivo e, quando consumido em excesso, reduz a capacidade de o homem ter uma ereção. E todos sabem que o álcool pode ter efeitos prejudiciais sobre o organismo, capazes de causar muitos problemas de saúde a longo prazo, entre os quais problemas físicos como ter e manter ereções. Reduzir ou interromper o consumo de álcool pode trazer muitos benefícios, entre os quais a eliminação de uma causa relevante de DE.

A nicotina tem efeito tanto imediato quanto a longo prazo sobre as ereções. Ela interfere diretamente nos processos nervosos que produzem e mantêm a ereção, e a fumaça do cigarro associa-se a doença cardíaca e problemas circulatórios que reduzem o fluxo de sangue para o pênis e destroem a flexibilidade dos tecidos. Sem dúvida, não há nenhum bom motivo para fumar, mas quem poderia pensar que uma vida sexual melhor seria um bom motivo para abandonar o tabagismo? É verdade, mas também é melhor não esperar milagres. Reduzir o álcool e deixar de fumar não recuperará a potência totalmente da noite para o dia, e talvez você nunca conseguirá recuperar o antigo vigor. Mas fumantes e dependentes de álcool que mudam de hábito vêem melhoria em sua vida sexual e na saúde geral.
Idade: é comum supor que a DE seja uma conseqüência natural do processo de envelhecimento, a ser tolerada junto com outras condições associadas à idade avançada, por exemplo, perda auditiva e problemas na visão. Mas essa é apenas outra idéia falsa. A DE aumenta progressivamente com a idade - ela atinge 5% de homens com 40 anos, mas esse número sobe para 15 a 25% para os que têm 65 ou mais. Contudo, é importante entender que ela não é uma conseqüência inevitável do envelhecimento. Vale a pena repetir: a disfunção erétil não é uma conseqüência inevitável do envelhecimento.

Quanto mais velho, maior a probabilidade de apresentar diabetes, doença vascular, hipertensão ou outras doenças que aumentam o risco de disfunção erétil. A DE também pode ser uma conseqüência de tratamentos clínicos para outras doenças específicas. A cirurgia de próstata pode causar lesão em nervos e artérias nas proximidades do pênis, resultando em DE. Lesões no pênis, na próstata ou na bexiga podem ser causas secundárias de problemas de ereção porque danificam nervos, músculos lisos, artérias e tecidos fibrosos dos corpos cavernosos. Os medicamentos, como já mencionado, são uma causa comum. Além disso, anos de tabagismo, consumo de álcool ou drogas ilegais começam a mostrar seus efeitos no organismo à medida que envelhecemos. Esses também podem interferir na capacidade de ter uma ereção.

Fatores psicológicos

Até recentemente, acreditava-se erroneamente que a DE era sobretudo um problema psicológico. Os homens eram levados a crer que sua incapacidade de manter uma ereção era, de modo geral, "culpa deles". Muitos profissionais da área de saúde achavam que a disfunção erétil era causada por problemas mentais ou emocionais e, na verdade, dizia-se aos pacientes que "tudo está em sua mente".

Mas hoje, especialistas acreditam que a maioria dos casos de DE é causada por problemas físicos relacionados aos sistemas circulatório e/ou nervoso. Considera-se que os fatores psicológicos sejam a causa principal de apenas 10 a 20% dos casos de DE. A depressão, por exemplo, é uma causa psicológica importante do problema.

Isso não quer dizer que não exista um aspecto psicológico na DE, mesmo quando a depressão ou algum outro problema psicológico não for a causa direta. Há um elemento psicológico praticamente em todos os casos de DE. Entre os fatores psicológicos estão o estresse e a ansiedade no trabalho ou em casa; preocupação com o desempenho sexual; problemas conjugais; opção sexual mal resolvida; depressão e medo ou ansiedade em contrair doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a contaminação pelo HIV/aids. E a ansiedade do desempenho (medo do fracasso) acaba causando o problema, porque a ansiedade produz adrenalina que provoca a contração do tecido peniano e impede a ereção. Todos esses problemas reduzem o enfoque erótico ou a percepção de estímulos sensoriais que normalmente seriam excitantes. Esses fatores estão amplamente associados a mais de 80% dos casos de impotência, em geral como reações secundárias às causas físicas subjacentes.

Se o problema de ereção for causado por fatores físicos ou psicológicos, ou uma combinação de ambos, é provável que ele se torne uma fonte de estresse físico, mental e emocional. Os problemas de ereção costumam causar efeito profundo sobre a auto-estima e a autoconfiança. A capacidade de atuar sexualmente ajuda os homens a definirem seu papel, além de moldar sua identidade. A perda da função erétil pode ser devastadora.

Muitos homens sofrem em silêncio, convencidos de que não têm em quem confiar, que ninguém os compreenderá. Mesmo que eles não se culpem, acham que os outros irão culpá-los. Além disso, acham que "homens que são homens" não falam sobre seus problemas.

Homens com DE têm muitas outras preocupações que apenas agravam o problema. Eles se preocupam com o fato de serem um fracasso como homem e ficam imaginando se a parceira vai abandoná-los. Por causa da dor emocional associada à DE, é comum para o homem dar desculpas para evitar o sexo com a parceira. Isso pode levar a parceira a se sentir inadequada ou pouco atraente, resultando em rejeição, solidão ou depressão. Às vezes, as mulheres chegam a pensar que seu parceiro está tendo um caso extraconjugal. O fato comum de o homem não falar sobre sua disfunção agrava a situação.

Procurar ajuda para a disfunção erétil também pode ser causa de estresse para o paciente. Embora os médicos sejam versados nas causas e nos motivos para as disfunções, a apreensão pode impedir que alguns homens procurem orientação médica. A verdade é que o tratamento para a DE é semelhante ao tratamento de qualquer outra disfunção clínica. Nas próximas seções, mostraremos o que você pode esperar quando procurar ajuda médica para a disfunção erétil. Na próxima seção, falaremos sobre o diagnóstico.


Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.


O diagnóstico da disfunção erétil
A avaliação básica consiste em muitos componentes de um exame físico de rotina. Além disso, deve-se ter em mente uma abordagem objetiva (ou seja, uma abordagem que se concentra no que pode ser feito ou no que está disponível). As duas perguntas fundamentais que precisam ser respondidas são:
1) Há algum problema clínico significativo?
2) O que pode ser feito?

A história médica

O diagnóstico começa com uma história médica completa, que todo homem deve fazer periodicamente, com ou sem disfunção erétil. Uma história médica detalhada e exata é essencial, porque pode revelar doenças capazes de causar DE. Entre os fatores de risco para problemas circulatórios, causa relevantes de DE são a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, a doença cardíaca, a doença vascular periférica, cirurgia ou trauma pélvico e anormalidades lipídicas no sangue. Uma história de diabetes ou alcoolismo pode ser a causa de problemas neurológicos. Outras causas neurológicas, como esclerose múltipla, lesão da medula espinhal ou lesões cranianas, também aparecem na história médica. A história também revelará outras causas importantes de DE, como cirurgia pélvica radical, radioterapia, doença de Peyronie, lesão pélvica ou peniana, prostatite, câncer de próstata, priapismo (ereções persistentes e anormais que impossibilitam a penetração e podem causar dano permanente ao pênis) ou problemas urinários. O médico também se interessará por quaisquer informações sobre tratamentos ou exames de impotência feitos anteriormente.
Além disso, você deve se preparar para enumerar os medicamentos (inclusive drogas ilegais) que estiver usando ou que já usou. Visto que 25% de todos os casos de DE são causados por medicamentos prescritos para outras disfunções, essa é uma parte importantíssima da história. Se os medicamentos forem a causa do problema, reduzir a dosagem ou substituir alguns deles talvez seja suficiente.

Entre as perguntas que costumam ser feitas como parte da história médica estão:
 Sente dor no peito?
 Tem falta de ar?
 Sente dor nas pernas ao caminhar ou praticar atividade física?
 É portador de pressão alta?
 Há casos de doença cardíaca, diabetes ou câncer de próstata na família?
 Tem edema nas pernas?
 Sente entorpecimento ou perda de sensação nas pernas ou no pênis?
 Tem curvatura do pênis com ereção?
 Já sofreu vertigem ou desmaio?
O médico também lhe fará perguntas para obter uma história sexual detalhada e honesta. Ela é necessária para avaliar exatamente as queixas específicas do paciente. Um simples relato da atividade sexual pode distinguir entre problemas com ereção, ejaculação, orgasmo ou desejo sexual. A diminuição do desejo sexual, por exemplo, pode indicar desequilíbrio hormonal. O médico perguntará quando o problema começou e com que freqüência ele ocorre. Além disso, fará perguntas sobre a qualidade e a duração das ereções, se você tem ereções noturnas ou matinais, e se o ato sexual é satisfatório.

Outras perguntas podem abranger detalhes de técnica sexual, expectativas do paciente e da parceira e a motivação específica do paciente para o tratamento. O médico analisará fatores emocionais e de relacionamentos para ver se têm alguma influência sobre suas dificuldades. Você sente ansiedade do desempenho? Há problemas familiares ou problemas com sua parceira? O ideal seria que a parceira participasse do processo e da consulta. Assim, ela teria a oportunidade de apoiá-lo e de contribuir para a discussão. Além disso, será útil para ela ouvir diretamente do médico as causas e os tratamentos para a DE. Se ela for à consulta, também será entrevistada, ainda que não necessariamente ao mesmo tempo em que o homem. Um questionário por escrito talvez seja prático, mas ele não deve substituir a entrevista. Finalmente, o médico perguntará o que você espera obter com o tratamento.

Exame psicológico

Uma boa história clínica engloba uma avaliação psicológica. Se necessário, pode-se usar diversos testes psicológicos e questionários sexuais. Se a avaliação inicial indicar que o problema erétil é sobretudo psicológico ou que existe um grande problema no relacionamento, o médico o encaminhará a um psiquiatra ou psicólogo ou assistente social. O mesmo é válido se você tiver uma história de distúrbios psiquiátricos.

O exame físico

O exame físico é a segunda etapa do diagnóstico. O exame pode dar pistas sobre problemas sistêmicos. Por exemplo, se o pênis não responde como deveria a certos toques, talvez um problema no sistema nervoso seja o responsável pela disfunção. Se o exame revelar características sexuais secundárias anormais, como a distribuição de pêlos, a causa pode ser problemas hormonais relacionados ao sistema endócrino. O exame também fará a verificação da pulsação nas artérias das pernas e das extremidades inferiores. A pulsação pode revelar problemas circulatórios ou talvez a descoberta de um aneurisma no abdome.

O médico também examinará os genitais para avaliar o tamanho e a consistência dos testículos. Características incomuns do pênis podem explicar a causa da disfunção. Por exemplo, a angulação grave do corpo do pênis durante a ereção pode ser uma conseqüência da doença de Peyronie. O médico também realizará um exame retal para avaliar o tamanho da próstata e o tônus do esfíncter anal.

Exames laboratoriais
Vários exames laboratoriais simples também podem ajudar a indicar as causas da DE. De modo geral, os testes para doenças sistêmicas englobam hemograma completo, análise da urina, perfil lipídico, creatinina, enzimas hepáticas e glicose em jejum. A avaliação hormonal inclui exames da tireóide. A avaliação laboratorial também fará a verificação do nível sérico basal matinal de testosterona. A DE causada apenas por baixos níveis de testosterona é incomum, mas a redução do desejo sexual em conseqüência de baixa testosterona pode ser uma causa secundária. Se houver baixo nível de testosterona, o exame será repetido.

Testes adicionais para a disfunção erétil

Homens saudáveis têm ereções involuntárias durante o sono. Por isso, se você não tem ereções noturnas, é provável que exista uma causa física, e não psicológica, para a sua DE. Quando o paciente não descrever nenhuma ereção ou quando houver suspeita de causa psicológica, o teste de intumescência peniana noturna poderá ajudar. Esse exame monitora as ereções que ocorrem durante o sono, por meio de uma faixa de velcro ou outra ferramenta mais sofisticada. Contudo, deve-se ter ciência de que esse teste não é completamente confiável e é raramente indicado.

Quando os testes diagnósticos forem inconclusivos, outros estudos, entre os quais testes invasivos, serão necessários. Mais testes também são necessários para pacientes considerados candidatos à cirurgia vascular. Testes adicionais podem englobar injeção farmacológica intracavernosa - a injeção de um medicamento como papaverina, fentolamina ou prostaglandina nos corpos cavernosos. Se a injeção causar uma ereção rápida e duradoura, o teste pode eliminar qualquer insuficiência venosa ou arterial significativa. O teste da injeção também indica bons candidatos para a terapia com injeções.

Candidatos à cirurgia vascular ou que desejam uma avaliação mais exata de suas funções arteriais podem se submeter a outros testes, entre os quais ultra-sonografia, cavernosometria/cavernosonografia e angiografia peniana ou pélvica farmacológica. Contudo, a eficácia desses procedimentos é limitada pela escolha adequada do paciente, a aptidão do profissional que realiza o teste, a interpretação variável dos resultados e o baixo prognóstico de sucesso da cirurgia venosa e arterial. Mais pesquisas são necessárias para a criação de padrões para a metodologia e a interpretação dos resultados.

A história médica e sexual, o exame físico e os testes laboratoriais ajudarão o médico a determinar se a DE é física, psicológica ou uma combinação de ambos. Depois que se faz o diagnóstico, o médico ajuda a determinar como proceder. Dependendo da causa, ele poderá encaminhá-lo a outro profissional. Por exemplo, se você tiver um desequilíbrio hormonal, ele o encaminhará a um endocrinologista para outra avaliação. Ou talvez os resultados iniciais indiquem que você se beneficiaria com uma avaliação neurológica completa. Se houver suspeita de causas psicológicas, você deverá fazer outra avaliação psicológica e terapia. Não importa o diagnóstico, há tratamento. Na próxima seção, falaremos sobre o tratamento para a disfunção erétil. Desde o momento certo para procurar o médico até quem você deve levar à consulta, trataremos de todas as etapas.


Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.



Em busca de ajuda para a disfunção erétil
A boa notícia é que qualquer que seja o diagnóstico, a DE quase sempre pode ser tratada com segurança e eficácia. Descobertas médicas recentes, entre as quais a disponibilidade de agentes orais como "Viagra" e "Cialis" garantem que as pessoas que têm DE tenham uma vida sexual ativa e plena. Além disso, como podemos ver nas estatísticas, se você está com problemas de disfunção erétil, não está sozinho.

Está em dúvida se é necessário procurar ajuda? Vale a pena procurar um urologista caso:
 nunca ou quase nunca tem ereções enquanto dorme ou quando se levanta pela manhã;
 não consegue uma ereção quando tenta a masturbação;
 não consegue manter a ereção até a ejaculação;
 tem ereção apenas pouco antes da ejaculação;
 não teve nenhuma melhora nas ereções ao usar alguma outra forma de tratamento;
 tem pouco ou nenhum desejo (libido).
Se você consegue ter ereções quando se masturba ou quando está com alguém e não consegue manter ereção com outra pessoa, é possível que não haja problema orgânico, apenas um problema de relacionamento com a pessoa em questão.

Onde começar

Tradicionalmente os urologistas, especialistas em problemas dos sistemas urinário e genital, tratam a impotência e a DE e são os mais versados no assunto. Assim, marcar uma consulta com o urologista é uma boa idéia, mesmo se você acha que seu problema é de origem puramente psicológica. Ele pode detectar quaisquer problemas físicos que você desconheça, além de conhecer todas as opções de tratamento.

Contudo, os conhecimentos especializados dos urologistas em funções urinárias e genitais não significam que todos eles sejam especialistas em problemas sexuais. É melhor procurar um urologista especializado em impotência e outros problemas sexuais. É de seu interesse procurar um profissional que regularmente diagnostica e trata DE e que está sempre atualizado em relação às pesquisas e tratamentos mais recentes. Um especialista em DE deve: 1) atender 20 homens ou mais por mês, 2) bem como seus assistentes, deixá-lo à vontade tanto ao telefone quanto no consultório, 3) incentivar a participação de sua parceira, 4) oferecer todas as opções existentes.

Seu médico particular poderá recomendar um especialista adequado. Se seu médico não puder indicar outro profissional ou se você não tiver um médico particular, veja a seção de referências no final deste artigo para saber onde buscar ajuda.

Prepare-se

Certifique-se de que está bem preparado para a consulta com o urologista ou outro profissional de saúde. Uma boa preparação significa conhecer sua história médica, revisar sua história sexual e ser capaz de recontar a cronologia de seu problema. Todas essas informações darão ao médico uma idéia mais completa. Pense no que você deseja com o tratamento e prepare uma lista de perguntas. Se por algum motivo você não se sentir à vontade com o médico, lembre-se de que poderá procurar outro.

Você deve ir sozinho?

Alguns homens preferem lidar sozinhos com a DE, sem a ajuda ou a assistência da parceira. Na verdade, alguns procuram o médico e buscam orientação médica sem falar com a parceira antes; outros até omitem o fato de que estão procurando tratamento. Obviamente, procurar tratamento é mais importante. E você deve fazê-lo do modo que mais o deixar à vontade, seja buscando ajuda sozinho ou com a parceira. Contudo, uma pesquisa constatou que 50% dos homens com DE querem que a parceira os acompanhe ao médico. Além disso, a maioria dos médicos concorda que as chances de um tratamento de DE bem-sucedido são muito maiores quando o homem tem o apoio da parceira. Essa aliança pode começar com a ida ao médico.

Além disso, para tratar adequadamente a DE e nutrir e fortalecer um relacionamento, é preciso haver uma comunicação honesta e franca com a parceira. A comunicação franca é o ponto de partida para recuperação da função sexual. Sobretudo, é preciso enfrentar quaisquer preocupações que você possa ter sobre seus problemas de impotência falando sobre seus sentimentos e garantindo à parceira que a ama e que ela não tem culpa nenhuma. Um profissional de saúde conhecedor do impacto tanto físico quanto emocional da DE também é fundamental para o sucesso do tratamento. Com o trabalho de equipe entre você, sua parceira, o médico e outros profissionais da área de saúde, você pode encontrar o melhor tratamento e, ao mesmo tempo, voltar a ser pleno e saudável.

Considerações gerais

Antes de discutirmos métodos específicos de tratamento, há algumas questões gerais que precisam ser lembradas na hora de analisar as opções existentes.
 O tratamento deve ser específico para os desejos e expectativas do paciente e de sua parceira. Embora seja importante determinar a causa principal do problema, isso não aponta automaticamente o tratamento. Por exemplo, muitos homens têm implantes penianos apesar da falta de provas de que os problemas clínicos eram os causadores da DE. Eles simplesmente queriam melhorar. Por outro lado, alguns homens talvez queiram experimentar o aconselhamento.

 As motivações e expectativas do homem e de sua parceira são fundamentais para determinar o tratamento adequado e avaliar os resultados.

 O tratamento funciona melhor quando ambos os parceiros participam.

 Em geral, os procedimentos menos invasivos devem ser usados primeiro.

 A psicoterapia é útil com todas as formas de tratamento de DE, mesmo quando as causas são estritamente físicas, e o aconselhamento funciona melhor quando há participação de ambos os parceiros.

 O paciente e sua parceira devem ser bem informados pelo profissional de saúde sobre todas as opções de tratamento, inclusive sua eficácia, efeitos colaterais e custos.

 Não tenha medo de experimentar diversas terapias.

 Se uma não der certo, a combinação de dois ou mais tratamentos pode ajudar.

 Qualquer que seja o tratamento, o acompanhamento a longo prazo por um médico é importante para ajudar o paciente a se adaptar ao procedimento. O acompanhamento deve englobar avaliação minuciosa e a interrupção de tratamentos ineficazes, além da análise e da avaliação de outras opções para o caso.

 Por razões ainda não completamente elucidadas, mas sem dúvida devido à natureza delicada da DE, há um índice elevado de abandono de todas as formas de tratamento de DE.
Agora que você sabe como se faz o diagnóstico de disfunção erétil, podemos discutir alguns dos tratamentos. Na próxima seção, começaremos com os tratamentos mais simples e não invasivos.



Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.


Tratamentos não invasivos para a disfunção erétil
Os médicos concordam que é melhor começar com o tratamento mais simples e menos invasivo, e buscar outros, mais invasivos, se os tratamentos iniciais não funcionarem. A conversa com o médico e o histórico médico podem revelar medicamentos cujo uso deve ser modificado ou interrompido, ou uma disfunção clínica que deve ser tratada para resolver o problema. Mudanças no estilo de vida, como reduzir o consumo de álcool ou cigarro, praticar um mínimo de atividade física e adotar uma alimentação pobre em gorduras, também fazem parte do tratamento inicial. Além disso, o aconselhamento psicológico é quase sempre recomendado como um bom ponto de partida.

Aconselhamento psicológico

Como a DE costuma ser conseqüência da depressão ou de uma combinação de fatores físicos e psicológicos, o aconselhamento profissional é recomendado. O aconselhamento pode reduzir a ansiedade que, por sua vez, reduz o impacto e a duração da DE. Em geral, a terapia é usada em conjunto com outros tratamentos orientados pelo médico.
Nunca é demais enfatizar que os problemas psicológicos estão presentes em todas as formas de DE, mesmo naquelas que resultam de um problema clínico. Portanto, o aconselhamento psicológico e a psicoterapia devem fazer parte de todo tratamento. O aconselhamento sozinho talvez seja suficiente para os pacientes sem causas físicas para sua disfunção, e ele pode ser o único recurso para homens que se recusam a fazer qualquer tratamento clínico ou cirúrgico.

O terapeuta deve, primeiro, avaliar se problemas como relacionamentos problemáticos ou abuso de álcool ou drogas são as causas reais ou importantes causas secundárias da DE. Além disso, o aconselhamento é importante para lidar com a ansiedade do desempenho e outros problemas que o homem tem e que interferem na estimulação sexual e nas ereções. Os profissionais trabalharão com os casais para instruí-los a respeito da reação sexual normal e a DE para que possam lidar com os problemas sexuais e ajudá-los a entender que, com o envelhecimento, ocorrem alterações normais no homem. Entre essas estão a demora para ter uma ereção, mais tempo para ejacular, não ejacular toda vez e um tempo de recuperação maior entre as ereções. Alguns medicamentos antidepressivos podem ajudar na ejaculação precoce, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ainda não os aprovou para essa finalidade.

A participação da parceira é fundamental. Afinal de contas, um homem só pode ser considerado pleno em relação ao seu conjunto de relacionamentos, sobretudo os relacionamentos familiares básicos. Uma terapia boa e construtiva deve ajudar a aliviar a ansiedade e a depressão e a melhorar o funcionamento sexual. Além disso, ela deve ensinar a reduzir o estresse e a controlar a ansiedade, além de ajudar o paciente a reconhecer os sinais de aumento da ansiedade.

Tônus muscular

Também pode ser útil tonificar os músculos que atuam na região do tecido erétil que fica dentro do corpo - os músculos que ficam tensos para gerar ereções mais fortes e que causam a ejaculação quando se contraem. Embora nem sempre seja necessário um esforço consciente de sua parte para contrair esses músculos, alguns pesquisadores na Bélgica estão certos de que os homens podem aprender a usá-los e fortalecê-los, melhorando assim a ereção. Esses pesquisadores criaram um conjunto de exercícios pélvicos, semelhantes aos exercícios de Kegel para fortalecer os músculos pélvicos que costumam ser feitos por mulheres, para aumentar a tensão e o tônus desses músculos.

Medicamentos orais

Medicamentos orais funcionam melhor em homens cujo problema principal é a ansiedade ou outros problemas emocionais, mas também funcionam em homens com problemas físicos se a musculatura erétil não estiver gravemente lesionada. Em estudos clínicos, 70 a 80% de homens com DE conseguiram bons resultados com medicamentos orais. Embora o desenvolvimento de medicamentos orais a serem usados conforme necessário seja um grande progresso, eles não funcionam para todos os pacientes, e outros tratamentos continuarão a ajudar homens com problemas de ereção. Devido à popularidade esmagadora do Viagra, a maioria dos tratamentos que eram considerados terapias de primeira linha agora se tornou opção secundária, usados apenas depois que o Viagra ou outro agente oral falhar.
Além do "Viagra", "Levitra" e "Cialis" há outros medicamentos orais que podem ajudar no tratamento. A ioimbina é um medicamento em forma de pílula proveniente da casca de uma árvore africana chamada yohimbe. É usada por homens com problemas de ereção e redução do desejo sexual e há décadas é aclamada como afrodisíaco. A ioimbina produziu bons resultados em estudos animais, mas especialistas não concordam com sua eficácia para homens com problemas de ereção. Alguns alegam ótimos resultados; outros não. De modo geral, seu índice de sucesso é pouco melhor do que o uso de placebo. Dois estudos, ambos financiados por empresas farmacêuticas, alegam que a ioimbina pode ajudar entre 20 e 40% de seus usuários. Ela pode ser boa para homens que não têm nenhuma causa física avançada para o problema.

A ioimbina está associada a efeitos colaterais potencialmente relevantes, entre os quais palpitações, elevação da pressão arterial, tremores, agitação e nervosismo. Se você tem uma história de palpitações e pressão arterial elevada, não use esse medicamento em hipótese alguma.

A iombina existe na forma de prescrição ("Yomax") como pílula que pode ser tomada três vezes ao dia. Ela também é encontrada em lojas de alimentos naturais em sua forma genérica (ioimbina) em doses variadas. Atenção: estudos mostram que a ioimbina vendida sem receita médica é incoerente em dosagem e efeito e não é menos onerosa do que as prescrições. É melhor usar a ioimbina com receita médica.
Outros medicamentos que podem ajudar alguns homens são pentoxifilina e trazodona. A pentoxifilina aumenta o fluxo sangüíneo para as artérias das pernas. Os efeitos colaterais são mínimos. Trazodona é um antidepressivo, mas em uma pequena porcentagem de homens, ele aumenta o fluxo sangüíneo peniano e ajuda a restaurar o impulso sexual. Contudo, os médicos consideram arriscado usar uma droga para combater seus efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais do Desyrel estão a ejaculação retrógrada (para a bexiga) e o priapismo, designação médica para uma ereção prolongada que ocorre sem estimulação sexual e que continua depois da ejaculação e do orgasmo. O priapismo é uma disfunção perigosa que pode resultar em dano irreversível ao pênis. Desyrel costuma ser usado em conjunto com a ioimbina.

Alguns homens também descrevem resultados com o uso dos agonistas dopamina e serotonina, mas nenhum estudo científico provou a eficácia dessas drogas no tratamento da DE. Assim como a ioimbina, qualquer melhora após seu uso pode ser um efeito placebo - ou seja, ele produz bons resultados apenas porque o paciente acredita neles.

Suplementos hormonais

Cinco por cento de todos os casos de DE são causados por níveis anormais de hormônios sexuais, por exemplo, níveis baixos de testosterona, excesso de prolactina ou excesso de estrogênio. Se o nível de testosterona estiver baixo, o urologista pode prescrever uma série de injeções intramusculares de testosterona, com intervalo de algumas semanas, durante vários meses, ou adesivos de testosterona colocados no escroto ou no torso. A testosterona oral é raramente recomendada porque costuma ser ineficaz e pode causar dano hepático. Embora um nível baixo de testosterona raramente seja a causa de problemas de ereção, ele pode ser um fator adicional, sobretudo em homens mais velhos, porque reduz o desejo sexual.

No entanto, há algumas questões graves sobre as injeções de testosterona, porque há indícios de que a próstata reage aos níveis de testosterona. A testosterona pode aumentar o tamanho da próstata, causando problemas de micção. Ela também pode atuar no surgimento do câncer de próstata. Além disso, os hormônios engrossam o sangue, aumentando o risco de problemas circulatórios. Outra desvantagem é que a suplementação hormonal pode levar a uma dependência vitalícia, pois ela reduz a capacidade do corpo produzir seus próprios hormônios, causa redução do tamanho dos testículos e espessa o sangue aumentando os glóbulos vermelhos.

O uso indiscriminado de testosterona oral ou de DHEA (o precursor da testosterona, encontrado em muitas lojas de produtos naturais) oral pode ser associado a efeitos colaterais significativos, por exemplo, interferência nos níveis sangüíneos de triglicerídeos e colesterol, maior risco de acidente vascular cerebral, aumento benigno da próstata e, sobretudo, aceleração do aumento de quantidades microscópicas de câncer da próstata não detectadas anteriormente.

Dispositivos a vácuo

Além dos medicamentos, os dispositivos a vácuo são o tratamento menos invasivo para a DE. Embora mecânicos e de uso um tanto incômodo, eles funcionam. Usado adequadamente, um dispositivo a vácuo produz ereção em qualquer homem. Na verdade, eles geram ereções em homens paralíticos que não têm nenhuma sensação no pênis.

Esses dispositivos mecânicos causam a ereção porque criam um vácuo em torno do pênis, puxando o sangue e deixando o pênis ereto. Os dispositivos têm três partes: um cilindro plástico em que se coloca o pênis; uma bomba que retira o ar do cilindro, e uma faixa elástica (anel constritor) colocada em torno da base do pênis para manter a ereção depois da remoção do cilindro (e durante o ato sexual), impedindo que o sangue saia do pênis. Uma variação do mecanismo a vácuo usa uma bainha de borracha semi-rígida que é colocada sobre o pênis e que permanece ali depois da ereção e durante o ato sexual.

Instruções para usar um dispositivo a vácuo são importantes para garantir o uso adequado e bem-sucedido. Visto que um anel constritor na base do pênis mantém a ereção, a parte do órgão que fica dentro do corpo talvez não fique tão rígida, produzindo um efeito de dobradiça. Além disso, o pênis pode ficar um pouco mais frio do que o normal por causa da restrição do fluxo sangüíneo.

Ainda que os dispositivos a vácuo sejam inconvenientes e tirem parte da espontaneidade de manter relações sexuais, eles são seguros, não invasivos e não têm efeitos colaterais significativos. Alguns homens até mesmo dizem que depois de usá-los algumas vezes conseguem ter ereções normais sem o dispositivo.

Atenção: não use o anel constritor por mais de 30 minutos ou poderá haver danos. Além disso, saiba que as faixas usadas com dispositivos a vácuo não são as mesmas faixas elásticas adquiridas em uma loja de materiais para escritório; faixas elásticas comuns podem causar danos graves ao pênis e nunca devem ser usadas.

Terapia com injeções

A terapia com injeções, usada desde 1990, diz respeito a auto-injeção de medicamentos no corpo do pênis. Ela produz ereções de boa qualidade em cerca de 70 a 80% dos homens com DE. Os medicamentos usados, entre os quais prostaglandina E1, papaverina e fentolamina, relaxam o músculo liso do pênis e permitem que o sangue permaneça no órgão.

A terapia com injeções requer prescrição médica. O urologista determinará a dose correta e o ensinará como se injetar. Embora pareça assustador e dolorido, a maioria dos homens não descreve grande desconforto. Usa-se uma agulha muito fina (do tipo usado para injeções contra alergia) em uma região com pouquíssimas terminações nervosas. Contudo, em alguns homens, o próprio medicamento, não a injeção, causa uma sensação de ardor.

A vantagem é que a injeção produz uma ótima ereção que dura de 30 a 60 minutos, ou mais. A ereção pode durar até depois da ejaculação e, às vezes, até passar o efeito do medicamento, que pode demorar duas ou três horas.

A terapia com injeções é menos arriscada do que a cirurgia, e as ereções são mais naturais do que aquelas produzidas por um dispositivo a vácuo, embora alguns homens digam que a ereção produzida pela injeção também é artificial. Contudo, também há desvantagens. Primeiro, a idéia de introduzir uma agulha no pênis pode desanimar muitos homens. E, como o dispositivo a vácuo, a terapia com injeções significa interromper a atividade sexual e tirar a espontaneidade. Entre as desvantagens estão uma chance de 7 a 10% de surgir cicatrizes no tecido elástico, causando uma deformidade no pênis ereto, e o risco de ter priapismo, que é uma ereção que não acaba. O risco do priapismo é maior no início do tratamento, quando o urologista está tentando ajustar a dosagem correta. Qualquer ereção com mais do que três ou quatro horas de duração requer uma consulta médica ou ida ao pronto-socorro para impedir o dano permanente ao pênis.

Embora não sejam a opção favorita, os tratamentos cirúrgicos podem obter bons resultados se os não invasivos fracassarem. Discutiremos essas medidas na próxima seção.


Estas informações são apenas para fins ilustrativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS.



Tratamentos cirúrgicos para a disfunção erétil
Há também implantes cirúrgicos e, em casos raros, cirurgia envolvendo as veias ou artérias do pênis. Vamos analisar mais atentamente cada uma dessas terapias.
Implantes uretrais (MUSE)

Uma alternativa para a injeção é o implante uretral, ou seja, a inserção de uma pílula de prostaglandina, do tamanho de um grão de arroz, na extremidade do pênis. A inserção é feita usando-se um aplicador plástico especialmente projetado para essa finalidade. O medicamento é absorvido pela uretra e produz uma ereção. A maioria dos homens aprova esse sistema. Os resultados são positivos para cerca de 30 a 40% dos homens, ainda que o pênis não fique muito rígido. Cinqüenta por cento dos pacientes se queixam de dor no pênis. O tratamento MUSE requer prescrição médica.

Cirurgia venosa e arterial

A cirurgia venosa e arterial é usada por dois motivos: para reconstruir artérias e aumentar o fluxo sangüíneo para o pênis ou bloquear veias que deixam o sangue sair do pênis. A cirurgia deve ser considerada apenas quando se identificar um problema específico com o fluxo sangüíneo. Mesmo assim, os resultados não são satisfatórios, e pouquíssimos homens são candidatos reais à cirurgia venosa ou arterial. Para saber se você é um dos candidatos, são necessários outros testes diagnósticos. Quando o paciente tem problemas arteriais, todas as suas artérias, vasos sangüíneos, e o tecido esponjoso do pênis são afetados. Por isso, não é apenas uma questão de operar alguns vasos sangüíneos. Os melhores candidatos a esse tipo de cirurgia são jovens com bloqueio arterial causado por lesão na virilha ou fratura da pelve, e mesmo para eles o índice de sucesso é apenas cerca de 60%. Antes de fazer a cirurgia, consulte outro médico e peça uma segunda opinião.

Implantes penianos

Os implantes penianos são o último recurso para um homem com DE. De todas as abordagens discutidas, os implantes requerem mais consideração porque são irreversíveis. Eles substituem o tecido erétil natural e, embora possam ser removidos, as chances de o paciente voltar a ter uma ereção normal são mínimas. Dito isso, milhares de implantes são feitos anualmente, e 90 a 95% dos homens que os adotam ficam satisfeitos com o fato de poderem fazer sexo novamente.

Há dois tipos básicos de implantes - semi-rígidos ou maleáveis, e infláveis. Os implantes maleáveis consistem em um par de bastões de silicone colocados dentro do pênis. Com modelos mais antigos, o homem sempre tinha uma ereção. Modelos mais modernos são mais flexíveis e podem ser posicionados de encontro à perna para uma aparência e sensação mais normal.

Os implantes infláveis imitam a ação de uma ereção normal. Coloca-se um par de cilindros ocos dentro do tecido erétil do pênis. Tubos ligam os cilindros a um reservatório e bomba de fluidos, todos cirurgicamente implantados dentro do corpo. O implante inovador de hoje é um implante hidráulico de três peças, com um reservatório no abdome para inflação. Quando o homem com esse tipo de implante quer ter uma ereção, ele infla os cilindros com uma pequena bomba existente no escroto. Os implantes infláveis parecem mais naturais; o pênis fica macio quando em repouso e rígido quando inflado.

Implantes penianos existem há muito tempo, sua colocação é mais simples e são mais eficazes do que antes. Eles permitem que o homem tenha uma boa ereção sem injeções e, embora sejam onerosos, fazem parte de muitos planos de saúde. Complicações e índices de infecção são muito baixos. Contudo, visto que implantes envolvem cirurgia, eles são irreversíveis e envolvem risco, embora pequeno, de falha mecânica que exige mais cirurgia. Os pacientes que estiverem pensando em colocar um implante devem consultar outro médico e ouvir sua opinião, além de escolherem um cirurgião habilidoso. Além disso, vale a pena conversar com outros homens que têm implante. O médico também deve lhe mostrar um vídeo.

A disfunção erétil pode ser um problema frustrante e constrangedor. Esperamos que você tenha entendido que a disfunção erétil é um problema clínico como qualquer outro - pode ser diagnosticado, tratado e, às vezes, até mesmo curado.


Estas informações são apenas para fins ilustrativos/informativos. ELAS NÃO DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO COMO CONSELHOS MÉDICOS. Lembrem-se que nenhum medicamernto deve ser tomado antes de concultado o seu médico. Nenhuma auto-medicação é aconselhável. Seja esperto e procure um médico. A ignorância é a pior inimiga do ser humano. Depois de ler tudo que consta desta matéria o leitor estará melhor preparado, pendo eu, para fazer perguntas de forma mais correta ao seu médico. As matérias, na realidade, aqui publicadas, são objetivamente destinadas para meu esclarecimento.

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